24 fevereiro, 2016

Justiça - a que temos bem paga e mal feita


O general angolano Bento dos Santos 'Kangamba' tornou pública a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, que decretou a nulidade do arresto dos seus bens em Portugal, os quais, anunciou também, já lhe foram devolvidos.
O general angolano Bento dos Santos ‘Kangamba’ tornou hoje pública a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que decretou a nulidade do arresto dos seus bens em Portugal, os quais, anunciou também, já lhe foram devolvidos.
Em causa está um recurso interposto pelo empresário e sobrinho do Presidente angolano à “apreensão preventiva”, em outubro de 2014, das suas contas bancárias e propriedades em Portugal, no âmbito de uma investigação envolvendo fraude fiscal, lenocínio e branqueamento de capitais, com alegadas ligações a Angola, Brasil e França.
No documento que Bento dos Santos ‘Kangamba’ tornou hoje público, de novembro de 2015, o TRL refere que o general angolano, mais de um ano depois, “não foi constituído arguido” e que, até 14 de outubro último, “não fora sequer deduzida acusação nem mesmo ainda proferido despacho de encerramento de inquérito”
“Decorrido todo este tempo [até 26 de outubro de 2015], e sem outros fundamentos, tem como consequência a peticionada ‘nulidade do despacho que decreta os arrestos impugnados”, lê-se no acórdão hoje distribuído, que concede “provimento” ao recurso interposto por Bento dos Santos ‘Kangamba’.
O Ministério Público tinha antes defendido a manutenção da apreensão das contas, alegando a “natureza das investigações em curso no Brasil [suspeitas de crimes de lenocínio e branqueamento de capitais praticados entre 2007 e 2013]” e que “existe uma forte possibilidade” de as contas bancárias “servirem para ocultação de vantagens obtidas em resultado da prática de factos suscetíveis de configurar os crimes supracitados e camuflar a respetiva origem”.
A divulgação em Luanda desta segunda decisão favorável surge no mesmo dia em que foi conhecida em Portugal a detenção pela Polícia Judiciária do procurador do Ministério Público Orlando Figueira, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais envolvendo casos de investigação relacionados com Angola.
Os factos em investigação indiciam suspeitas de corrupção passiva na forma agravada, corrupção ativa na forma agravada, branqueamento e falsidade informática, refere um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PGR acrescenta que em causa está o recebimento de contrapartidas pelo magistrado do Ministério Público (em licença sem vencimento de longa duração desde setembro de 2012) para favorecer interesses de suspeito, em inquérito cuja investigação dirigia.
Contactado pela Lusa, o general angolano admitiu que a divulgação da decisão do TRL sobre o processo que o envolve na Justiça portuguesa visa afastar dúvidas sobre a investigação no seu caso.
“Não tenho nada a ver com o que aquilo que estão a noticiar. Aliás, fui um angolano que provou à Justiça portuguesa que sou uma pessoa legal, provei de onde vem o meu trabalho, as minhas empresas. E a Justiça portuguesa deu-me razão, é só isso”, afirmou o também dirigente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) de Luanda.
Assumiu-se ainda “injustiçado”, por ver o nome na praça pública sem que tenha sido constituído arguido ou deduzida qualquer acusação, mas também afirma que “sempre” confiou na Justiça portuguesa.
“Vou a Portugal como país em que gosto de estar, não tenho problema com a Justiça e agora já não tenho mais nada apreendido, recebi as minhas casas todas bem, não há estragos, não há nada”, disse ainda, escusando a pormenorizar os montantes que estavam apreendidos há mais de um ano.
Uma outra decisão da Relação sobre este caso, de 26 de março de 2015, referia a apreensão em Portugal de pelo menos 450 mil euros, mas também recordava que no processo penal “o ónus da prova cabe ao detentor da ação penal, não o inverso”, pelo que “é o detentor da ação penal que tem de provar essa origem ilícita, com factos, não com suposições”.
Observador

Duarte Marques - um filho das JS

Um dos tais que nunca nada fez pela vida e, muito menos pela vida dos outros.

OE 2016 nas primeiras páginas














PSD e CDS - Geringonça


Tem sido assim. Mas hoje a direita viu que afinal a solução política e de governo criada pela esquerda parlamentar é coerente, original, organizada e leal. De “geringonça” não tem nada. “Geringonça” é agora a ex-coligação PSD-CDS…
In “ Sobe e desce”

PSD - sacanice

Quando se escolhem pensionistas e funcionários públicos para suportarem um corte brutal de rendimentos, quando se promete que a medida é para um ano pois se destina a compensar um falso “desvio colossal”, quando depois se diz que é para o período de ajustamento e mais tarde se garante que tudo voltará ao normal apenas oito anos depois não estamos perante uma medida de austeridade, estamos perante uma sacanice.

In “ O Jumento”

20 fevereiro, 2016

TAP - PSD que moral tem para falar assim?

Venderam a TAP com o Governo destituído e agora querem ser os “santinhos”?

 

"Este processo pode-se resumir em duas palavras: arrogância e opacidade. O Governo acha que não tem de dar explicação nenhuma", considerou.

 

O líder parlamentar do PSD salientou que na semana passada o ministro da tutela esteve no parlamento "e não disse nada sobre a alteração do capital e, porventura, da distribuição acionista da empresa", que entretanto foi noticiada. (Noticias ao Minuto)

PSD - sem moral para criticar

"Aqueles que são hoje oposição por vontade popular eram no ano passado Governo, igualmente por vontade popular. O défice nominal que eles colocaram em 2,7% falharam. O défice estrutural em vez de diminuir, aumentou. A dívida pública em vez de diminuir, aumentou, e aquilo que devia aumentar em vez de diminuir, o rendimento disponível das famílias, esse diminuiu também", argumentou.
"Mesmo um indicador que devia ser um indicador muito importante, seja para aqueles convictamente liberais, seja para aqueles que agora se querem disfarçar à pressa de sempre sociais-democratas, o do peso dos impostos sobre o produto, aumentou no ano passado", acrescentou.
Santos Silva defendeu que, por outro lado, a proposta de lei que está agora em discussão para 2016, "reduz o défice nominal, reduz o défice estrutural, reduz a dívida pública, reduz a carga dos impostos no produto, reduz a despesa pública no produto, e faz aumentar os rendimentos das famílias". In “Notícias ao minuto)

PCP - o melhor aliado da Direita?


Porque não te calas?

PSD - quem fala mais tem mais razão?

19 fevereiro, 2016

Passos Coelho em Bruxelas



Não me dei ao trabalho de espreitar nas demais televisões se nelas se repetia o comprometedor plano de câmara da RTP em que se via Passos Coelho a discursar para uma sala vazia num comício a propósito da sua recandidatura a líder do PSD, mas ele próprio deve ter-se-sentido incomodado com uma situação em que as pretéritas multidões de jotinhas a gritarem o seu nome e a agitarem bandeiras já são coisas do passado.

Quem organizou aquele comício bem terá mandado os curiosos concentrarem-se nas quatro filas da frente da plateia para darem uma ideia de maior resposta ao chamamento do líder, mas o resultado permanecia confrangedor apesar de, piedosamente, o operador de câmara fechar rapidamente o plano das filas traseiras.
 In ( Ventos Semeados)

Luís Montenegro



Mais à frente, a propósito do Orçamento para 2016, acrescentou: "Eu nunca tinha assistido a um Orçamento em primeiro ano de legislatura que fosse tão eleitoralista. Quase me apetece dizer que quem fez este Orçamento não está a contar fazer um segundo Orçamento - ou pelo menos para um segundo ano, se calhar vai ter de fazer um segundo, mas é dentro do mesmo ano. Todos os indícios apontam nesse sentido".
"É uma vergonha, configura um desrespeito institucional grave, lamentável. Indicia que o primeiro-ministro não está preparado para exercer as suas funções porque desconhece o quadro em que deve intervir. E desconhece sobretudo o equilíbrio institucional, seja no plano europeu seja no plano interno, e, de facto, contribui para a degradação das instituições", considerou.
Luís Montenegro introduziu este tema no final do seu discurso, declarando que "o ataque vergonhoso e despudorado que o Governo e o PS têm em marcha contra o Banco de Portugal tem de ser denunciado", e recebeu palmas dos deputados do PSD.Na imprensa de hoje

17 fevereiro, 2016

Pedro Passos Coelho e os chineses


E ao décimo sexto dia de fevereiro do ano da graça do Senhor de dois mil e dezasseis os profetas continuam a prever que raios e coriscos se abaterão sobre esta terra por causa das loucuras do falso messias, que nos governa e cujo pacto com os diabos vermelhos causaram tanto transtorno nas bolsas mundiais a começar pelas asiáticas e estendendo-se até às verdejantes terras alemãs.
Inquieta-os de sobremaneira, que um italiano com nome igual ao de outro tenebroso falso salvador destas paragens, tenha a capacidade de aparentar milagres, que só escondem a malvadez que lhes vai na índole.
Nesses círculos proféticos especula-se ainda sobre o colossal buraco aberto no chão frutuoso do Deustche Bank e ainda não se descobriu como o mesmo falso messias o conseguiu causar, mas que ele é o culpado nenhum deles duvida. Se havia um florescente banco regional, que dava lucros fartos e, da noite para o dia, murchou como se a tormenta trazida por ele tivesse subitamente emurchecido o que tão pujante se revelava!
Mas maior ainda foi o escândalo dos verdadeiros apóstolos ao descobrirem haver dinheiro chinês no negócio das geringonças voadoras. Será que o falso messias estendeu a sua conspurcadora mão a quem nada tinha de seu para as comprar e se socorrera de tal solução para as conseguirem comprar sem nelas investirem um tostão de seu?
Nos círculos do falso messias acenam com notícias do outro lado do Atlântico em como se sabia isso há muito tempo, mas o escândalo continua a contorcer as faces dos iluminados... In ( Ventos semeados)

Alemanha - lucra com a crise

PSD - vozes de burro, chegam ao céu?

O PSD anunciou hoje que vai chamar à comissão de inquérito ao Banif o primeiro-ministro, depois de o PCP ter elevado o "patamar político" com o pedido de audição do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

(depois da miséria feita, obrigando os contribuintes a pagarem mais uma enorme factura da má gestão bancária, o que querem estes (in)suspeitos políticos?
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Pacheco Pereira . a geringonça e a aventesma


Pacheco Pereira não considera a palavra “geringonça” “tão pejorativa como eles pensam”. Mas propõe “outra simétrica para o governo PSD-CDS, muito menos ambígua e que não há imaginação criadora que lhe encontre qualquer sentido positivo: a avantesma.”
Ora, aí está um desafio para comentadores e jornalistas que pretendam ser isentos: se querem usar o termo “geringonça” para se referirem aos acordos de esquerda arranjem também um para os partidos de direita.
Ou talvez fosse mais adequado guardarem as graçolas para os humoristas. In “Vai e Vem”

14 fevereiro, 2016

Pensamentos do contra





Quem não os conhece? Tomam lugar em tudo o que é programa para dizerem e só mal do Governo de António Costa