Mostrar mensagens com a etiqueta BE - PS - Politica - Partidos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta BE - PS - Politica - Partidos. Mostrar todas as mensagens

02 dezembro, 2014

08 novembro, 2014

BE - não passa do mesmo


"A coordenadora do BE acusou sexta-feira o candidato à liderança do PS, António Costa, de criar uma "ilusão" ao apresentar-se como "uma alternativa" mas continuar a aceitar o tratado orçamental e nada dizer sobre a reestruturação da dívida pública."

02 novembro, 2011

BE - Esquecer o passado e adivinhar o futuro

O BE, esqueceu-se que foi um dos impulsionadores da queda do Governo do PS.
Será que não sabia que a direita iria ocupar o espectro politico governamental?
Claro que sabia.
Então, porquê, mandar agora uma das "suas pitinhas" dizer uma larachas sobre a orientação de voto do PS para o OE2012?
Não será o cúmulo da hipopcrisia política?
É claro que o PS deve votar contra, mas tambem deve dar uma enérgica resposta ao BE sobre este tema.
Vamos esperar para ver.

27 junho, 2011

Medina Carreira

                                                                                                Que contradições!!!

Medina Carreira elogia as escolhas de Passos Coelho para o governo, mas avisa que não vai ser fácil cumprir o programa da troika em três anos. O ex-ministro das Finanças - que publicou esta semana o livro "O Fim da Ilusão" - pensa que nos próximos tempos pode ser necessário cortar mais nos ordenados dos funcionários públicos e nas prestações sociais. Fala de Salazar como de um "bom gestor", coisa que entende ser necessária ao país de hoje, mas "sem os inconvenientes políticos" do homem que governou Portugal, numa ditadura, por 40 anos.

É um crítico do funcionamento interno dos partidos políticos. Votou nestas eleições?
Nestas eleições votei.

À esquerda ou à direita?
Sabe que eu não distingo esquerda de direita. Isso é uma divisão artificial, porque toda a gente quer o Estado social, toda a gente que está na Assembleia da República quer é dar benefícios e salários, mas não há distinção. Deixou de haver revolucionários, agora é tudo gente que está bem com o sistema capitalista. Aliás, a social-democracia esgotou-se porque é uma organização político-social que se baseia na criação de riqueza e o objectivo é redistribuir essa riqueza, mas Portugal só tem dívidas para distribuir.

Mas era na social-democracia que acreditava quando estava na política.
Exactamente. O chamado socialismo democrático, mas é preciso perceber que essa solução foi uma solução da Europa próspera, com equilíbrio demográfico e que criava riqueza. E era uma solução com êxito porque no início o Estado social era pequeno. O que nós temos agora é uma economia estagnada, um desequilíbrio demográfico bastante acentuado e temos um Estado social que alimenta mais de 5 milhões de pessoas entre funcionários, desempregados, doentes e pensionistas. Isso não é sustentável.

Embora as pessoas paguem cada vez mais impostos...
Nós pagamos muito, mas o Estado gasta mais do que isso.

Como é que se explica às pessoas que vão ter de descontar cada vez mais para terem cada vez menos direitos?
É dizendo a verdade. Os que andaram a mentir é que têm dificuldade em explicar. Os piores são aqueles que ainda insistem - como os candidatos à liderança do PS - em manter este Estado social. Eu tenho medo disto, porque significa manter o nível de gastos.

Mas o PS no governo cortou no chamado Estado social.
É evidente, porque não havia dinheiro. Isso prova que é uma fantasia dizer que se é pelo Estado social.

Encontra neste novo governo capacidade para ultrapassar esta crise?
O principal traço que eu encontro como característica positiva deste governo é estar lá gente que não vive da política. É gente que não vai para lá fazer habilidades para sobreviver. São pessoas que já têm um estatuto social. Agora se isso significa alguma alteração não sei.

O novo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, é independente e está afastado dos partidos políticos. Isso, no seu entender, é um bom sinal.

Não o conheço pessoalmente, mas há muito tempo que oiço falar dele como técnico respeitado. É um homem bem preparado, mas o futuro é que vai mostrar se tem aptidão para a política.

Não é um risco ter alguém com pouca experiência política numa altura em que é preciso aplicar medidas que desagradam à maioria da população?

Riscos há sempre. Aqui o que me parece mais relevante é que nós tivemos até agora gente que não fazia contas e parece-me que estamos a falar de pessoas que sabem fazer contas.

No Ministério das Finanças não faziam contas?
Os ministros das Finanças não fizeram contas, ou se fizeram, e não tomaram medidas, são idiotas.

Pedro Passos Coelho também não tem muita experiência política. Tem mais capacidade para liderar um governo do que José Sócrates, nesta altura?
Não é uma questão de capacidade. O que aconteceu foi que o Sócrates cedeu à ânsia de mostrar coisas com grande efeito. O TGV, as auto-estradas... Era um homem da aparência e um homem que nunca teve nenhuma profissão cá fora, ou se teve foi muito fugaz. Não foi uma pessoa educada pela vida. Para fazer política é importante ter tido uma profissão. Seja sapateiro, seja advogado ou médico...

Calculo que não goste das juventudes partidárias e dos jovens que começam cedo a fazer política, mas são esses jovens que hoje começam a chegar à liderança dos partidos.
O defeito das jotas não são as jotas em si. É o parasitismo em que muitos deles vivem. Passam a entregar-se só à política e, quando chega a hora de terem responsabilidades, não estão preparados.

É realista olhar para o programa da troika e pensar que nos próximos três anos vamos conseguir implementar um conjunto tão alargado de medidas?
As medidas deviam ser mais estendidas no tempo. Devíamos ter cinco ou seis anos para implementar o acordo. Mas este programa excedeu as expectativas com a tentativa de mexer em coisas que há muitos anos não mexíamos, como os tribunais. Isso é muito importante, porque não há solução para a questão financeira sem resolver a economia, e o relançamento da economia tem de ir no sentido de criar condições para atrair investimento. Quem tem dinheiro não vem para um país onde as soluções judiciárias demoram décadas ou para um país no qual há tanta burocracia.

Com a pressão exterior vamos conseguir, por exemplo, melhorar a justiça?
Eu há muito tempo que defendo a vinda do FMI, porque os partidos não querem tomar medidas impopulares. Era óbvio já há um ano e meio que era necessário recorrer ao FMI.

Foi mau para o país termos resistido a uma intervenção externa?
Estoirou isto. Nós andamos a endividar--nos muito mais e a criar condições mais negativas. Era óbvio que não íamos conseguir resolver os problemas sozinhos.

Acredita que vamos conseguir cumprir o acordo?
É muito difícil fazer tudo aquilo, mas o governo tem de fazer os possíveis. Podemos ter de vir a renegociar os financiamentos externos, e convém que o país não vá renegociar mal visto. Afinaríamos o nosso défice com medidas menos duras e seria útil ter mais tempo para discutir as medidas.

Este género de medidas poderá levar a protestos sociais idênticos aos da Grécia ou acha que o povo português reage com menos agressividade?
Nós somos mais calmos, menos agressivos. Do ponto de vista da sociedade temos melhores condições e a nossa situação não é tão grave como a dos gregos.

Mas vai haver cortes significativos.
2012 vai ser decisivo. Aquilo que vier a acontecer dentro de seis ou oito meses vai dar-nos um retrato do que pode acontecer. A outra condicionante é a evolução da Grécia. Uma das coisas de que eu tenho receio é que o centro da Europa se farte dos gregos e dos portugueses. Para os europeus do centro nós somos uns sujeitos que andamos a viver à custa alheia. E convém que não se exagere esse sentimento.

O que está a dizer é que podemos ser expulsos?
Os alemães estão preocupados, os escandinavos preocupadíssimos e pode haver um dia em que digam: essa gente que se vá embora. Isso já esteve mais longe de acontecer.

Não acredita na solidariedade europeia?
A solidariedade tem de ter uma lógica na sua base. Se nós tivéssemos tido um tremor de terra como o de 1755, a Europa tinha o dever de nos ajudar, mas não tem esse dever quando andámos 20 anos a gastar aquilo que não tínhamos. Não temos legitimidade para invocar a solidariedade europeia. Nós sabíamos há dez ou 15 anos que o país estava a ser mal governado.

E corremos o risco de ficar isolados?
É uma questão de enfartamento da Europa. Se dermos nota de algum descuido, de alguma zaragata, de alguma transigência, eles podem fartar-se de nós e eu tenho medo disso. Isto não é muito racional, mas é o estado de espírito dos europeus do centro.

Daqui a quantos anos é possível voltar a crescer economicamente?

Os crescimentos de 3% ou 4% são uma miragem. Feitas as contas, nos próximos anos não vamos crescer, em média anual, mais de 1%.

Com esse crescimento não conseguiremos travar o desemprego.
Se não conseguirmos recuperar investimento, onde é que se vai empregar toda esta gente que tem ido para o desemprego? O Estado tem gente a mais, ou seja, só podem ir para as empresas, mas as pequenas e médias empresas estão a desaparecer todos os dias e em 2012 deve ser uma hecatombe, porque as pequenas e médias empresas, sem bancos, vivem daquilo que nós pagamos ao balcão. Se nós não temos capacidade para consumir e os bancos não financiam, as empresas vão desaparecer.

Como vai ser possível explicar às novas gerações, que contestam nas ruas, que não vão ter a maior parte dos direitos que tiveram os seus pais?
As novas gerações, que andam pela Europa, na rua, a reivindicar direitos adquiridos e emprego para a vida e outras coisas boas que os pais tiveram, vão ter de perceber que não vão ter nada disso. Alguém vai ter de lhes explicar que não vão ter as mesmas regalias. Na minha opinião, daqui a 20 anos a Europa vai ter revoluções sociais, porque essas gerações vão ter de pagar a dívida dos pais e vão ter de os sustentar na velhice. É uma geração desgraçada.

Então essa geração, que é conhecida como a geração à rasca, tem alguma razão.
Têm razão, mas ninguém lhes explica que aquilo que eles querem não volta mais. O emprego para a vida não volta. O que me faz pena não é eles serem revoltados. Disso gosto, e é a expressão natural da juventude, mas os responsáveis políticos deviam explicar-lhes que temos de viver moderadamente. Aqui há tempos vieram aqui dois jovens e disseram--me que é preciso fazer manifestações, revoltas... E eu expliquei que a decadência da Europa não se resolve cá dentro. As revoluções só são úteis quando há riqueza para distribuir, mas tem de haver a riqueza. Se só há endividamento, o que é que se vai dar? Quando aparece o Carvalho da Silva e a esquerda a dizer que há muito dinheiro...

Não há?
Não sei onde... Eles que vão descobrir esse dinheiro, mas no dia a seguir a mexerem nesse dinheiro não fica cá nada. Vai--se tudo embora.

O que está a dizer é que a esquerda portuguesa é irresponsável?
Esses partidos deixaram de ser revolucionários e são todos social-democratas. Os partidos querem todos Estado social e boa vida, mas não há nada disso para redistribuir. O que há para redistribuir são dívidas. Essa gente anda nas nuvens. O Bloco de Esquerda anda nas nuvens. Se eles fossem para o poder, ao fim de seis meses o país estava virado do avesso. É óptimo tributar os ricos, mas se tributar 10 mil ricos e os deixar na miséria cada um de nós fica só com mais cinco ou dez euros.

Mas a banca e os empresários não têm também responsabilidade nesta crise, nomeadamente pela forma como facilitaram o endividamento das famílias?
A nossa responsabilidade foi também gastarmos mais que aquilo que tínhamos. Para a casa de campo e para o carro, mas o Estado poderia ter tentando conter isso. O que aconteceu foi que os governos ficaram todos satisfeitos, porque as pessoas estavam a viver bem. A população estava alegre e eles não fizeram nada. O problema é que estava alegre com o dinheiro alheio.

Diz que há funcionários públicos a mais. Vai ser preciso despedir nos próximos anos?

Não é desejável, mas a alternativa é todos pagarem alguma coisa. Aquilo a que eu chamo o partido do Estado tem mais de 5 milhões de pessoas e nós não temos economia para manter isso. Temos duas soluções: ou 500 mil vão fora ou todos vão pagar e sofrer cortes.

Qual a opção que preferia?
Eu humanamente preferia cortar em todos. Mais naqueles que estão melhor e menos nos que estão pior, mas isso teria de ser explicado às pessoas.

Passos Coelho fala muito em acabar com organismos públicos, mas sem despedir. Acha que pode ser útil uma reforma profunda a este nível?
Isso é uma ilusão, porque esses organismos existem, em muitos casos, só para empregarem algumas pessoas. Mas isso é uma escolha política. E pode haver estas duas hipóteses: ou manter tudo, e todos vão ter de pagar por isso, ou mandar gente para a rua. Este nível de gastos é insustentável.

Vai ser preciso cortar mais, por exemplo, nos funcionários públicos?
Sim. Cerca de 15% nos mais altos e zero cá em baixo. Isto é que seria solidariedade. Era todos ficarmos pior para que alguns não fiquem muito mal.

É inevitável cortar mais que aquilo que está previsto?
É inevitável, porque já não há impostos que mantenham isto.

Mas ainda há por onde cortar dentro da máquina do Estado?
Nestas coisas temos de fazer contas. Em pessoal, prestações sociais e juros são 80% das despesas do Estado. Se não mexermos nisto, só nos restam 20%. A margem onde se pode cortar é muito pequena se quisermos manter as prestações sociais e todos os funcionários públicos. Temos de ir mais às despesas que mexem com as pessoas (os pensionistas, os funcionários públicos, os desempregados, etc.). Já se começou a mexer aí, mas vai ter de se mexer mais. Eu se fosse ministro vinha à televisão explicar estas coisas todas...

Antes os políticos iam muito à televisão nas alturas mais difíceis. Isso ajudava?
Quando eu estava no governo ia à televisão. Não era convidado. Não ia fazer propaganda, ia explicar. Esse é que é o papel da televisão pública. É um instrumento ao dispor do poder político para explicar as coisas. A televisão pode ter um papel espantoso. A nossa sociedade podia mudar em dez anos com outra televisão e a minha opinião é que a televisão pública devia ser saneada, entre aspas. Limpar os concursos, o futebol e outras coisas inúteis.

Mas não privatizava, como quer fazer o novo governo.

Não sei. Isso é o instrumento. Eu refiro--me é ao fim. As nossas televisões podem ter um papel educativo muito importante. Esta televisão que temos, comparada com a televisão do Estado Novo, de que todos dizíamos mal, é pior. Nós tínhamos programas educativos, tínhamos teatro, tínhamos cinema. O Vitorino Nemésio...

As pessoas que podiam lá ir, mas sabe que é criticado por elogiar alguns aspectos do Estado Novo...

Mas é evidente que tinha coisas melhores. É uma estupidez pensar que era tudo mau. O que é que o Estado Novo tinha de péssimo? A política, a perseguição, que há alguma hoje sem Estado Novo. O grande problema do Salazar é que foi um produto do seu tempo, que era o tempo das ditaduras. Em toda a Europa havia ditaduras. Era a solução da época, por causa da revolução russa. Era um homem do seu tempo.

Mas foi um bom governante?
Era um bom gestor, e se nós hoje tivéssemos um bom gestor era bom. Precisamos de gestores de rigor, que não tenham os inconvenientes políticos do Salazar. Ele arrumou as contas públicas, arrumou a casa. Foi um bom gestor, que tinha ideias políticas inaceitáveis, mas um gestor necessário naquela altura.

A democracia, pelo que tem defendido, está a falhar. Há alternativa?
Nós temos de ter democracia, mas a democracia não pode ser o regime que leva o país à falência. Isso não é democracia e resulta sempre em pobreza. Sempre que tivemos democracia, o regime político levou o país à falência. Temos de ter uma democracia que saiba gerir o país e estas indicações são muito perigosas.

A democracia não tem sido compatível com contas equilibradas?
Não tem sido, porque há demasiada demagogia, há demasiado clientelismo e demasiado negocismo. A democracia tem de viver sem essas coisas.

No livro que escreveu - "O Fim da Ilusão" - diz que os problemas começaram em 1985. O professor Cavaco Silva não percebeu que era preciso preparar o país para uma nova fase?
O professor Cavaco Silva é um homem de um tempo enganador. Quando ele entrou para o primeiro governo o petróleo caiu, depois começaram a vir os fundos da União Europeia e houve as privatizações. Ele teve um período de vacas gordas e penso que se deixou iludir com as vacas daquele tempo, que em grande parte vinham do exterior. Acho que ele se entusiasmou. Depois veio o Eng.o Guterres, que se deslumbrou com a queda dos juros, e nós passámos a viver das dívidas. Não sei se se lembra de uma feijoada na ponte? A feijoada é um belo símbolo do que se vivia na altura. A malta toda porreira a comer uma feijoada e a beber vinho...

Teve pena de ter acabado o programa "Plano Inclinado", na Sic Notícias?
Tive pena. Era o único programa da televisão destinado a ajudar as pessoas a perceber. Era um programa pedagógico, em que as pessoas não tinham partido.

Qual foi a razão de ter acabado?
Não sei. Disseram-me que o Mário Crespo se zangou.

Tem muitos inimigos por causa das críticas que faz?
Não direi inimigos. Há muita gente que me olha de lado, mas é gente catalogável. É gente da classe média alta. Quanto mais sobem na hierarquia social, mais me detestam. Quanto mais se desce na hierarquia social, mais me aceitam. Ainda esta semana estive no Jardim da Estrela a passear e foram muitas as pessoas que me vieram falar, mas é a classe média baixa.

É popular?
Não é uma questão de popularidade. É aquele extracto da sociedade que tem alguma curiosidade e consegue distinguir as aldrabices das coisas certas e das verdades. Quem me detesta é quem não quer as verdades.

Já pensou candidatar-se a Presidente da República. Ainda pensa nisso?
Era para discutir estes assuntos de que estamos a falar. Não era para ganhar, mas isso ia dar grandes confusões na minha vida e o resultado não seria nenhum
.


22 junho, 2011

Francisco Louçã

Como uma lapa.  Não há tormenta que o faça largar a "rocha".  De vergonha já nem falamos.

"Agarra-se à Mesa do Bloco e à sua coordenação, como lapa à rocha.
Poderia ter tirado uma ilação, considerando-se parte do problema e já não ferramenta para a solução, abrindo espaço para um novo líder e outra liderança, como o fez Sócrates no PS.
Mas, Louçã, bravo trotskista, apoiado pelos estalinistas de todos os matizes (UDP, Politica XXI, Renovação Comunista e etc...) continua ao leme até levar a barca bloquista, em navegação tartamudeante, de cabotagem, a escafeder-se contra as rochas alcantiladas do Cabo de S. Vicente, afundando-se para sempre nas fragas da sua incompetência politica"

19 junho, 2011

Jose Niza


Somos um país onde a terra acaba e o mar começa.
Somos um estado de espírito, um estado de alma. Temos dias.
Somos força, coragem, invenção, inteligência, criatividade.
Somos um pequeno país europeu com 866 anos de História encravado entre a Espanha e o mar. Os espanhóis entraram cá, mas corremos com eles. Napoleão também tentou, mas aconteceu-lhe o mesmo.
Que países – além de Portugal – tiveram navegadores que dessem tantos mundos ao Mundo como, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral ou Fernão de Magalhães? Nenhum!
É um erro fatal esta nossa doentia obsessão de olhar para o Passado, só para o Passado, como se não houvesse, nem Presente, nem Futuro.
Falemos então do Presente.
Um Presente em que – como escreveu Manuel Alegre – já “não é possível suportar tanta mentira, tanta gente de esquerda a viver à direita: falta aqui o verbo ser/ e sobra o ter”.
Criou-se – por miopia e mal-dizer – a ideia de que os nossos políticos não prestam.
E então Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia?
E então Mário Soares, o mais conhecido e reconhecido líder político português em todo o mundo?
E Jorge Sampaio, representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para as questões mundiais da saúde?
E José Cutileiro, secretário-geral da UEO – União da Europa Ocidental?
E António Guterres, Alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados?
E Vítor Constâncio, vice-presidente do Banco Central Europeu?
E Freitas do Amaral, presidente da Assembleia Geral da ONU?
Ou será que santos de casa não fazem milagres?
Que pequenos países têm artistas da dimensão universal de uma Amália, de um Zeca Afonso, de um Carlos Paredes?
Que países têm na sua História poetas como Luis de Camões ou Fernando Pessoa?
Quantos pequenos países do mundo têm prémios Nobel como Egas Moniz ou José Saramago?
E, para além de Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, quantos arquitectos do mundo ganharam o prémio Pritzker, o Nobel da arquitectura, há dias entregue por Barak Obama ao criador do estádio de Braga?
E o futebol? E os Jogos Olímpicos?
Eusébio, Figo e Cristiano Ronaldo, os melhores do Mundo.
Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, Nelson Évora, só para falar em medalhas de ouro.
E o Mourinho?
E os campeões europeus de futebol, o Benfica e o Porto, duas vezes cada um?
E que país – além de Portugal – tem mais Patrimóno classificado pela UNESCO em todo o mundo? Nenhum!
E que país da dimensão de Portugal vê a sua língua falada por 270 milhões de pessoas – a quinta mais falada em todo o mundo – 27 vezes mais do que a sua população? Nenhum!
E que outro país do mundo – hoje como há 500 anos – tem tantas e valorosas gentes espalhadas “por toda a parte”, da Tailândia e do Japão, ao Canadá e aos Estados Unidos, da Índia ao Brasil, de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste, à França, à Suíça, à Alemanha, ao Luxemburgo? Nenhum!
Como se vê, não somos assim tão maus como nos pintam. Ou como nos pintamos.
Precisamos de olhar para nós, olhos nos olhos. Com coragem.
Precisamos de mais juízo, de mais esperança e de mais paciência.
Precisamos de trabalhar melhor e de rabujar menos.
Precisamos de tudo isto. Urgentemente.
Temos de ser capazes. V
Vamos ser capazes.

08 junho, 2011

PCP - BE em coligação

Alfredo Barroso, relembra afinal, aquilo que é um hábito para o PCP e para os partidos da extrema esquerda


"A pergunta, dirigida aos partidos da extrema-esquerda parlamentar, impõe-se: quanto pior, melhor? Se era isto que pretendiam o BE e o PCP, ao colaborarem com os partidos da direita no derrube do governo do PS, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa bem podem limpar as mãos à parede. Fizeram um lindo serviço. A história repetiu-se 35 anos depois. Já em 1976, os mesmos "irmãos inimigos", PCP e UDP (hoje escondida no BE), juntaram os seus votos aos do PPD e do CDS para derrubar o primeiro governo do PS. Seguiram-se uma efémera coligação PS-CDS, três governos de "iniciativa presidencial" e três governos da AD que levaram o país à beira da bancarrota - evitada pelo governo do bloco central (PS-PPD)."

10 maio, 2011

Francisco Louçã



Só um dia depois de ter apelado ao voto dos socialistas, Louçã abriu novas frentes: pediu o voto dos sociais-democratas, centristas e jovens abstencionistas. Em nome da luta contra o “extremismo radical” e contra a mudança do “regime político”.

o Homem ainda acredita no menino Jesus?

02 novembro, 2010

Marcelo não será nunca Independente"


Desde que passou para a TVI deixou de se importar com a tendência doentia de favorecimento do PSD dos seus ditos "comentários".

O comentador (do PSD) deixa criticas ao Governo, acusando-o de ter ido para as negociações com vontade de "entalar" o PSD, de "agarrar" o partido social-democrata à redução da despesa. Mas, nota, "Catroga revelou-se uma "arma poderosíssima para inverter a lógica das negociações".

17 julho, 2010

Assim vai a nossa politica

O ambiente politico e o nojo que muitos portugueses sentem pela política e pelos políticos, tem aqui a sua grande causa: a  mira do "lucro" dos media e dos partidos

"Existe em Portugal muita gente, que independentemente das suas posições políticas, é competente e objetiva. Mas o ambiente não está propício para a seriedade. Os media e os partidos da oposição preferem os loucos. Compreende-se. Dão mais espetáculo. » "  (JN)

01 dezembro, 2009

Recibos Verdes - trabalhadores enganados pelo BE e pelo BCP


A bica amarga que muitos trabalhadores que votaram BE e PCP, vão ter que beber

Recibos Verdes

O alinhamento dos quatro partidos da oposição contra o Governo vem demonstar a “política de verdade” entre todos estes partidos e quanto é a mentira uma base de sustentação das suas tomadas de posição quando os seus interesses leitorais mais imediatos e a cada momento estão em causa.

Ora, BE e PCP tiverem sempre como pano de fundo das suas batalhas a proliferação desregrada dos ditos recibos verd, argumentando e com alguma razão que estes eram uma forma de contratação de trabalho a preço mais barato e sem qualquer relação laboral entre trabalhador e empregador.

Hoje, porque apenas para contrariar o governo alinharam nos mais que duvidosos argumentos da direita para congelar o código contributivo, obrigando todos os outros contribuintes na generalidade a “pagar a factura” da quebra de receitas fiscais que serão contabilizadas por via desse congelamento.

Outros motivos não houvesse, registe-se apenas a falta de moral e de ética política do BE e do PCP que de um momento para outro mudaram de opinião sobre a causa e os efeitos dos recibos verdes nos bolsos dos trabalhadores.

Assim não.



15 outubro, 2009

BE e o novo Governo

BE
Este foi o palavreado do BE após a entrevista com José Socrates.
Surpreendente...
Algo de muito importante e acima de tudo de uma urgência extrema face à "crise".
Esta do elevadíssimo sentido de mobilização e da aprovação do casamento Gay devem ser temas que a grande maioria dos portugueses têm na sua agenda com "urgentíssimos"
Que dizer desta gente?

«O BE traz um sentido elevadíssimo de mobilização para respostas que, à esquerda, possam trazer soluções. Apreciaremos cada medida de qualquer partido e do Governo pelo seu valor», disse.

O líder do Bloco de Esquerda frisou ainda a vontade de aprovar a curto prazo, no Parlamento, um projecto de lei que permita os casamentos entre duas pessoas do mesmo sexo. ""

26 setembro, 2009

BE -

O menino dos BEtinhos teve uma birra e vái daí resingou - Saio derrotado se o PS ganhar as eleições.
Aqui temos uma mensagem dum homem de esquerda que reflete o mais profundo do sectarismo que se pode enxergar e que lhe inunda o seu promíscuo ego.
Afinal o que esta mente inerte pretende?
Que o PSD ganhe as eleições?
Bom, sempre quiz derrotar o PS, primeiro para lhe retirar a maioria absoluta, o que não sendo muito razoável, ainda pode ser aceitável. Por estas alturas já dava a entender que lhe era mais favorável o PSD ganhar.
Esquerda, qual esquerda !!!
Agora, entrou pela porta da aberração mental.
Quererá dizer que pensava que o partido dos BEtinhos iria ganhar as eleições, passando sobre os votos do PSD e do PS?
Que bom, seria ouvirmos por uns tempos o Padre António Vieira em vez destes vendedores de banha de cobra ou de ilusões.
Numa altura em que se fala tanto de gripes e de vacinas, não seria bom que ficássemos de vez vacinados desta gente?
Escrevi estas linhas depois de colocar um saco de gelo sobre a cabeça, pois o meu cerebro ficou a fervilhar com o vómito de tamanha barbaridade.

25 setembro, 2009

24 setembro, 2009

Louçã a Primeiro Ministro

O sonho comanda a vida (de alguns, por muito "modestos" que sejam)



PS - Sondagens

PS - Sondagens
Sondagens internas dão o PS a atingir 40% dos votos e os dirigentes socialistas acreditam ser possível um crescendo até à maioria absoluta [ionline]