18 novembro, 2014

Governo mal visto e criticado

No Governo não há burros, só há... fora do Governo.
Mias uns que não concordam co Passos Coelho e Companhia.

"A consolidação orçamental em contexto recessivo falhou no seu propósito. Aprofundou a recessão e, sem reduzir o défice, impôs mais custos para uma provisão pública de bens e serviços e uma proteção social menos acessível e de pior qualidade", diz o documento do observatório.
O Orçamento para 2015 foi comparado com o exercício de 2007, tendo em conta que este foi "o último antes da eclosão da Grande Recessão".
Para os investigadores do Observatório "a imagem que emerge do orçamento para 2015 é a de um Estado deformado pelo serviço da dívida e outras despesas que aumentaram, algumas por causas estruturais, outras induzidas pela própria recessão e por uma coleta fiscal injustamente repartida".
Segundo a análise feita, as políticas de consolidação orçamental dos últimos anos, "ao forçarem o reequilíbrio, contraíram a atividade económica".
"Ao mesmo tempo, induziram importantes alterações estruturais no próprio Estado, nomeadamente, a redução do número de efetivos, desarticulação da administração pública e a crescente subcontratação de funções públicas; o retrocesso na garantia dos direitos económicos, sociais e culturais, e a erosão das funções redistributivas da fiscalidade", diz o Barómetro.
Os investigadores consideram ainda que "a par da ineficácia da política seguida para a consolidação orçamental, a proposta de Orçamento de Estado para 2015 possui diversos elementos parcamente explicitados, mas que se traduzirão num aumento das desigualdades e do desequilíbrio de esforços pedidos aos diversos extratos sociais".
Por isso, o CES promove na quinta-feira, em Lisboa, um debate com o tema "OE2015: Opacidades e insensibilidade social", que contará com a participação de António Bagão Félix, João Ferreira do Amaral e José Castro Caldas. (NoticiasaoMinuto)

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